domingo, agosto 06, 2006

Quando...

"(...)Quando a brisa leve,a brisa de verão,batia no seu corpo, todo ele estremecia de frio e calor. E então ela pensava muito rapidamente, sem poder parar de inventar. É porque estou muito nova ainda e sempre que me tocam ou não me tocam, sinto(...) Ele é frio e puro como gelo, no entanto pode-se dormir com ele. Perco a consiência,mas não me importa, encontro a maior serenidade na alucinação. É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo (...)"

Um pouco de Clarice para o final de semana vai bem...

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